terça-feira, 30 de dezembro de 2008

OUÇA!!!!!!!

"Ouça, vá viver a sua vida com outro alguém,
hoje eu já cansei de pra você não ser não ser ninguém.
O passado não foi o bastante pra lhe convencer
que o futuro seria bem grande só eu e você.
Quando a lembrança com você for morar
e bem baixinho de saudade você chorar,
vai lembrar que um dia existiu um alguém
que só carinho pediu e você fez questão de não dar,
fez questão de negar."
(Ouça, Maysa)

Pena que eu só soube da existência dessa música no dia de hoje, porque essa música é um resumo de como eu passei o ano de 2008 até meados do mês de novembro.
Caraca, que ano ruim eu passei. Onze meses!!!!! Foram onze meses achando que alguma coisa iria melhorar. Quer dizer, é claro que melhorou, e muito mais do que eu poderia imaginar, pois Papai do Céu me mandou um lindo anjo moreno que conquistou meu coração e por quem eu estou maravilhosamente apaixonada. Mas foram sete meses em crise de relacionamento, que culminou com um pé na bunda por telefone (é verdade, dois anos e quatro meses de namoro acabados sem a menor consideração assim).
Depois disso ainda houve mais dois meses em que eu tentava levar a minha vida adiante, tentando superar o acontecido, mas o cretino volta e meia me dava o ar da sua graça através de recados ou e-mail, trazendo à tona todos os sentimentos de mágoa de volta. Eu estava bem e ele aparecia de propósito só para me trazer todos os fantasmas novamente: as coisas boas que aconteceram, os fatos infelizes e o pior: tudo o que poderia ter acontecido de bom, mas não aconteceu. Foi assim por dois meses até eu descobri que... durante todo esse tempo ele já estava namorando! E, voluntariamente, ele escondeu esse fato de mim!! Por dois meses inteiros!!! E eu descobri isso justamente numa época em que ele me ligou pedindo pelo-amor-de-deus-para-eu-o-encontra-pela-última-vez (logo ele que me deu o fora por telefone e disse que não havia razão para a gente se ver, por isso que ele é um cretino).
Então, eu, que não sou fura-olho e não pretendo fazer a ninguém o que eu não gostaria que fizessem a mim, deixei bem claro que só o encontraria após ele ter terminado com a garota. Eu não deixaria que ele encostasse um dedo em mim se ele ainda estivesse comprometido. E foi assim por mais dois meses. Durante esse tempo eu esperei que ele terminasse com a menina, apesar das fortes investidas dele e da minha forte tendência a esquecer toda a dor que sofri e voltar para ele.
Contudo, faltou o principal. Apesar dele dizer que quando estava com a garota só pensava em mim, ele não conseguia terminar com ela. Falava, falava, mas não tomava atitude alguma. Ele me dizia que não queria magoar ninguém, mas na verdade, estava magoando a mim e não se importava com isso, apesar dos meus constantes avisos sobre o que estava ocorrendo. Mas o pior de tudo é que faltou o mais basilar: respeito e consideração. Ele demorou a entender que nunca deveria ter terminado comigo daquela forma desrespeitosa. Demorou a entender que não deveria ter me tratado com o descaso com que me tratou o ano todo. Demorou também a entender que deveria ter confiado em mim, ao invés de ter acreditado nas vozes que inflavam o seu ego contra mim, quando eu apenas defendia um pouco de respeito e espaço. Souberam pegar no ponto fraco dele: a vaidade. A vaidade é um dos piores defeitos do ser humano, pois é aquele ponto onde a armadilha vai ser fatal. Uma pessoa que tem tendências dominadoras e que não admite estar errada será sempre vítima fácil do ego. É só saber direitinho as palavras a serem usadas e a pessoa cai na armadilha.
E foi assim que fizeram a cabeça dele contra mim, inflaram seu ego para convencê-lo de que eu não o amava. Foi assim: o cretino começou a reclamar de mim para uma menina que nem me conhece e que estava interessada nele. Ela soube manipulá-lo e ele caiu que nem um patinho na conversa dela. Contra mim havia os fatos de que eu já não tinha mais graça (não era carne nova) e batia de frente com ele porque entendo que há coisas pelas quais nenhuma pessoa deve abrir mão, nem pela pessoa amada, e por sua vez, ele queria que eu deixasse de ser quem eu sou, do jeito que ele me conheceu, além de ser um machista do cacete. O infeliz só se esqueceu de que o amor não se mede pelo fato de alguém abrir mão de seu amor-próprio pela outra pessoa, ou pela quantidade de vezes que alguém deixa de fazer o que gosta porque o outro pediu. Ele se esqueceu de todas as vezes que eu fiz algo que ele pediu, do quanto eu o ajudei emocionalmente com seus problemas, dos sacrifícios que fiz por causa dele e o quanto eu lhe fui solidária e o protegi em certas situações, fazendo até mesmo o que não deveria fazer por ele, fora todo o meu amor.
Quero deixar bem claro que não me arrependi de ter feito nada disso. Sei que dei o melhor de mim por essa relação e tenho a consciência limpa de toda e qualquer culpa. Todas as vezes que discutimos foi em defesa do meu espaço como pessoa e do meu amor-próprio, o qual aprendi, às custas de muito sofrimento, a não abrir mão por homem nenhum. Faria e farei tudo novamente pelo homem que amo e até mais do que fiz, mas sem abrir mão da felicidade a qual somente eu posso proporcionar a mim mesma.
Assim sendo, completados quase quatro meses de montanha-russa emocional, onde eu tentava subir mas o cretino aparecia e me puxava para baixo de novo, eu resolvi dar um basta definitivo nessa estória. Mas com a insistência do menino, fui obrigada a ser rude com ele. Aproveitei que a internet caiu e nem me despedi dele no msn, numa conversa onde eu já estava saindo de forma bastante incisiva, com as seguintes frases: "depois de tudo o que você me fez, eu é que não voltaria para você" e "e com licença porque eu já vou dormir". A banda larga caiu logo depois que eu mandei essa frase. Sei que pegou malzão, mas quer saber? Ele fez tão pior comigo durante o ano que eu nem me importei. No dia seguinte pela manhã eu já tinha em meu orkut uma conseqüência desse ato: havia um depoimento de uma amiga minha a qual havia conversado com ele após eu sair do msn. Marcamos para conversar mais tarde e ela me enviou por e-mail o arquivo com a conversa deles, onde ele afirmou que eu falei grosserias que ela e todos que me conhecem sabem que nunca sairiam da minha boca, muito menos dos meus dedos para a internet.
Nesse ínterim, conhecidos em comum me contaram coisas que ele já estava aprontado enquanto estava comigo. É triste perceber como aquelas pessoas se decepcionaram com o caráter dele por causa do que ele fez comigo. A pessoa tem tudo: uma companheira, amor, uma amiga e não dá valor ao que tem. As pessoas viram isso e não gostaram do que ele fez. Por isso me contaram e foram solidárias a mim.
E depois eu ainda recebi um e-mail dele, que por obra do destino (ainda bem) eu só fui ler uns vinte dias depois de recebido não sei porque, onde ele pôs toda a imaturidade, egoísmo e machismo dele para fora. Não respondi nem vou responder a nada. Aquelas palavras no msn foram as últimas, pois ele me decepcionou muito. Não adianta ele me dizer que não havia intenção de me magoar, pois o que ele fez realmente magoou muito e de boas intenções o inferno está cheio. O fato é que ele simplesmente me tratou como lixo. E eu fiz de tudo, dei o melhor de mim para que nós crescêssemos como um casal, sem, é claro, esquecer do meu amor-próprio.
O problema todo é que ele queria que eu mudasse, que eu deixasse de ser quem eu era e me tranformasse em outra pessoa que ele inventou (e que seria uma pessoa frustrada por toda a sua vida). Ele queria que eu parasse de gostar de dançar e de ser uma pessoa sociável, tinha que estar em casa na hora que ele queria (não interessava se o motivo da saída era o aniversário da minha mãe que ele foi convidado mas não foi ou a festa de 50 anos da Escola Naval do meu pai, ele “não queria a namorada dele na putaria até o cu da madrugada”, era assim que ele falava), odiava minha tatuagem, me criticou o tempo todo por tê-la feito (oras, o corpo não é meu?). Enfim, ele queria que eu parasse de fazer todas as coisas que me deixavam feliz e cuja alegria ele nunca poderia me dar, pois não dependia dele. Mas o problema é que eu não posso mais fazer isso comigo mesma, pois já vivi o suficiente para saber que a alegria e a felicidade estão dentro de nós mesmos e independem de terceiros a nossa volta. Alegria e felicidade são sentimentos que brotam de dentro para fora quando você se livra de todo o lixo e veneno emocional que guardou dentro de si. Ele não entende que se eu mudasse, eu não seria mais a mulher por quem ele se apaixonou. E ele não entende que ele gostava de mim assim, desse jeito mesmo. Não importa se eu tenho uma tatuagem, um piercing, se gosto de sambar no carnaval, de ir à praia, de me apresentar dançando dança do ventre... Eu entendia que ele ficava com ciúmes se eu fosse à praia, mas ele tinha que entender que esse era um problema dele, e que ele tinha que resolver isso consigo mesmo e eu não deveria parar de freqüentar as praias do mundo por causa disso. Ao invés de brigar comigo e falar grosserias, seria mais fácil entender que se eu voltava tarde para casa quando ia ao Centro da Cidade é porque estava ocupada trabalhando e não porque eu gostava de ficar fora de casa, seu babaca.
Bom, eu é que não ia mesmo ficar com um cara que não me respeitava. Foi por isso que eu o coloquei contra a parede e fiz com que ele terminasse comigo. Eu o amava, mas preferia sangrar e deixar cicatrizar, levantar, sacudir a poeira, dar a volta por cima e estar pronta para outra do que ficar estagnada num relacionamento que estava se deteriorando a passos largos por falta de maturidade dele para entender como funciona a vida. E como eu já disse, Papai do Céu foi muito bom comigo após onze longos meses. Eu já estava pronta para amar de novo quando meu presente de natal veio adiantado. E estou embriagadamente feliz!!! Mas só que eu não podia terminar o ano sem registrar essa estória. Com começo, meio e fim.
FELIZ ANO NOVO!!!

domingo, 28 de dezembro de 2008

Aprender a amar

Por que será que pode ser tão complicado um relacionamento a dois? Ou serão os nossos defeitos que tornam um relacionamento algo tão difícil e/ou doloroso?

Antes meus relacionamentos eram difíceis porque eu costumava abrir mão das minhas preferências e, muitas vezes, de coisas importantes para mim. Além disso, havia a circunstância agravante de que eu não exigia do meu companheiro um tratamento condizente com o respeito que eu mereço, enquanto ser humano e companheira. Hoje em dia meus relacionamentos são difíceis justamente porque eu não admito mais abrir mão de ser quem eu sou, nem de fazer o que gosto por homem nenhum e ainda exijo deles o respeito e a consideração que eu acho que mereço (mas parece que eles não acham que eu mereça tanta consideração assim, cada um por seu motivo).

MEU DEUS!!?!! O QUE FAZERRRRRR??!!??

Entre pessoas que se gostam não deveria haver desentendimentos. Deveria haver somente carinho e respeito pelos seres humanos que somos. No entanto, acho que nunca foi realmente nos ensinada a forma certa de se tratar os demais seres humanos. Falta a nós, ocidentais, uma escola que nos ensinasse a tratar as pessoas com a consideração que nós gostaríamos que elas tivessem conosco. Como infelizmente ela não existe, esse aprendizado fica a cargo de cada um durante toda a sua vida. Sem direito a repetir de ano.
Muitas vezes nós estamos tão preocupados com nossos próprios desejos, na satisfação de nossas vontades ou de nossas necessidades, que não temos olhos para ver se estamos tratando com consideração, respeito e educação as pessoas que nos cercam. E o pior de tudo é que quando alguém nos chama a atenção para o que aconteceu, costumamos justificar de todas as formas nosso comportamento, como se a justificativa pudesse apagar o erro. Pura questão de ego e orgulho. Dificilmente aceitamos que fizemos algo de errado. E quando percebemos que fizemos, sempre há um bom motivo para fazer errado.
O orgulho é realmente uma como uma praga que gruda na nossa pele feito um muco e por mais que a gente tente se livrar, sempre vai descobrir um restinho dele lá num cantinho onde a gente não conseguiu fazer aquela assepsia perfeita. Contudo, se a gente não retirar tudo e se não cuidar para que ele não volte, aquele pouco muco que restou vai atrair, de forma silenciosa e na surdina, mais e mais da sua espécie, até que, quando você perceber, estará novamente coberto por ele e cometendo os mesmos erros de antes.

Hoje eu entendo que o amor passa pela seguinte questão: como eu gosto de ser tratada? O que eu quero de um relacionamento? Ou se essa pergunta for muito complexa para visualizar uma resposta, procure saber: o que você não quer de jeito nenhum em um relacionamento? Aí virá uma conclusão lógica: se você não quer ser tratada de tal maneira, então também não vá tratar seu amado dessa forma.
Raciocinando assim, eu mudei meu padrão de comportamento e hoje sou uma pessoa mais feliz. E continuando a raciocinar e a vivenciar esse comprotamento, eu espero superar cada defeitinho que faz de mim um ser humano imperfeito e me tornar uma pessoa ainda mais feliz e plena; e fazendo sempre o melhor para que meu amado seja a pessoa mais feliz do mundo (feliz em seu grau mais alto, em estado de nirvana). Para mim, isso é estar em harmonia com as forças do universo e com o Grande Criador. Seja AMOR.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Pedido ao meu filho


Meu filho fez 17 anos. Ele é um rapaz lindo: alto, moreno, cabelos ligeiramente anelados, olhos verdes, cílios longos, feições finas. Parece muito comigo. É carismático e sensível. Tem um humor sarcástico, com tiradas singulares que fazem de suas frases pérolas para a gente rir e não esquecer. Adora música, poesia, futebol e escrever - principalmente sobre a vida e o amor. É romântico e carinhoso, por isso quando se apaixona arria os quatro pneus e trata a menina como se fosse princesa. Mas quando o namoro acaba é uma fossa que não tem fim (até que um dia ela acaba, graças a Deus).

Como grave defeito, percebo que ele é muito fechado, pois não expõe facilmente seus sentimentos e dúvidas interiores. E eu vejo isso com dor no coração, pois eu fui assim por muito tempo e sei muito bem o preço que isso poderá lhe custar no futuro. É também possuidor de uma preguiça mental imensa, contra a qual eu fiz o que eu pude para lutar conta durante sua vida estudantil. Semanas atrás eu entendi a razão desse defeito: um QI de 126. Como tem facilidade para entender, tem preguiça para se esforçar. Com isso deixava de estudar o suficiente para passar de ano sem ficar em prova final ou recuperação. Inteligência mal aproveitada.

Como não bastasse completar seus 17 anos, ele acaba de se formar no segundo grau do ensino médio. Dias antes da colação de grau, quando a ficha começou a cair na minha cabeça, foi que eu entendi a razão do ditado popular "filhos criados, trabalho dobrado". Na verdade, não é o trabalho que dobra, mas é a preocupação que cresce em progressão geométrica. Preocupação com o futuro da pessoa mais importante da vida de uma mãe. preocupação com um futuro ainda incerto, cheio de "se", pronomezinho irritante, que indica possibilidades boas e outras não tão boas assim.

E se ele não passar no vestibular? E se ele tiver que trabalhar para pagar a faculdade? E se ele fizer as escolhas erradas? Essa última pergunta é a que mais me dói o coração, pois é dela que surgem todas as preocupações. Com a vida adulta os pais deixam de ter o direito de interferir nas escolhas dos filhos e no caso de algo dar errado, não podem mais intervir contra a vontade da sua cria.

Um grande amigo de meu pai costuma dizer que a única coisa que os pais podem fazer é ajudar a ajeitar o arco e a flecha na posição que entendamos a mais perfeita. Contudo, no momento em que a flecha será atirada, será apenas pelas mãos de nossos filhos. E nesse momento a escolha será sempre deles. Unicamente deles.

É desesperador entender que criamos os filhos para soltá-los no mundo adulto e que, se eles assim optarem, podem recusar toda a proteção que estamos loucos para dar. Alguma vezes, para o próprio bem deles, os pais precisarão se recusar a dar a proteção que tanto desejam, o que doirá ainda mais em seus corações. Não encontro palavras para descrever como a dor de uma mãe pode ser imensa e pode nunca ter fim. É muito maior do que qualquer palavra que eu conheça, do que qualquer superlativo que eu possa imaginar.

Reconhecendo toda essa verdade, que surge diante de mim como conseqüência de um tempo que passa e de um novo tempo que chega, eu tenho um pedido ao meu filho, um pedido sincero e de todo coração: filho, por favor, escolha certo. E em qualquer escolha que fizer, tenha certeza de que fez o melhor de si para que tudo desse certo. Mas se alguma coisa der errado, não se esqueça de que eu estou bem atrás de você, de braços abertos.

Com amor, sua mãe.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Esperar por alguém para ser feliz

"Entre razões e emoções a saída
é fazer valer a pena
senão agora, depois, não importa
por você posso esperar"
(música do NX Zero)

Cara, não dá para esperar. Se você opta por depositar suas esperanças de felicidade em alguém, não dá para esperar. Concordo que a saída é fazer valer a pena, mas não vale a pena esperar para ser feliz. Adiar a felicidade por causa de uma expectativa só traz angústia, cobrança, desarmonia... só coisa ruim. A pessoa que escreveu isso não tem o menor amor próprio nem a menor vocação para a felicidade, que dirá fazer alguém feliz. Cruz credo me apaixonar por alguém assim.
Hoje eu sei de tudo isso porque eu já fui assim. Eu já sofri, já chorei, já dei os melhores anos de minha vida por amor. Já dei minha liberdade, meus amigos, minhas opções. Até que um dia, para não surtar, comecei a fazer merda.
Tive então que refazer o meu caminho. Foi duro e levou muito tempo, mas foi uma experiência que me modificou para sempre. Comecei a me redescobrir e a impor limites. Escolhi o rumo a tomar e segui em frente. Hoje continuo seguindo tendo como diretriz básica o meu amor própro e a fidelidade às minhas convicções. Homem nenhum fará com que eu abra mão disso, pois aquele que me pedir isso, na verdade não sabe amar.
Com muita dificuldade, descobri que para ser feliz não há necessidade de esperar por alguém. Para ser feliz, descubra o amor por si mesma e pratique esse amor. Vivencie a cada dia o amor próprio aprendendo a dizer não para aqueles que se aproveitam da sua vontade de ajudar. Ao começar a dar mais valor para si mesma(o), você perceberá que será possível amar os demais de forma muito mais intensa do que antes. Esse é o primeiro passo para o amor verdadeiro e para a verdadeira forma de amar. E não é por conincidência que é a forma mais feliz para todos.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Vida

"Não resista à vida que está passando através de você, porque é Deus passando através de você." (Dom Miguel Ruiz; livro: Os Quatro Compromissos - O Livro da Filosofia Tolteca)

Eu tenho uma visão singular do que é viver. E minha visão colide de forma inconciliável com o "sonho" da sociedade. Entenda-se como "sonho", a idéia geral predominante de aceitação das coisas erradas que acontecem e as quais somos submetidos todos os dias. A nós é imposto aceitar como cordeiros a violência, a corrupção, o excesso de trabalho por pouca remuneração, as guerras por qualquer que seja o motivo, a falta de respeito pelo próximo, a falta de compaixão, as mentiras, a exploração exagerada da sexualidade pelos meios de massa, o excesso de egoísmo de alguns que prejudicam outros, a falta de amor-próprio que nos ensinam. Somos mutilados todos os dias por toddo esse mal. Sofremos tentativas e mais tentativas de lavagem cerebral imposta pelo sistema a todo momento. A humanidade está tão doente que a maioria acha que esse é o normal e não consegue enxergar por trás desse "sonho", desse véu de Maya que encobre a verdade.

Contudo, a maldade não faz parte da essência do ser humano. Ela é apenas uma imensa camada de sujeira da qual estamos cobertos e que se alimenta de mais maldade e infelicidade. Mas seu tamanho é tão grande, que é preciso muito esforço e muita força de vontade para se libertar dela. Mas por dentro, por dentro nós somos, bondade, nós somos o puro amor. A bondade sempre está dentro de cada ser humano e poderá ser vista no momento em que essa crosta de sujeira cair.

Mas como deixamos essa sujeira tomar conta de nós?

Por causa dos preconceitos, das conseqüências de algum trauma que passamos e do medo de rejeição, muitas pessoas são adestradas a se comportarem de determinada forma. Se fecham para o mundo, se tornam introvertidas, não buscam refletir sobre seus sentimentos com medo de sofrer. Vêem os fatos somente pelo seu ponto de vista, não pensando nas conseqüências que seus atos podem ter para terceiros com medo do que vão achar de si mesmos, tornando-se seus piores juízes. E quando alguém se torna um juiz implacável consigo mesmo, certamente também o será para com todos e tudo a sua volta.

Aí, essa pessoa, que se tornou um juiz implacável, começa a julgar, a criticar, a guardar rancor, e, por conseqüência, a tolher as pessoas com que se relaciona. Essa pessoa se torna alguém de convivência difícil, pois não tolera muitas coisas. Se torna uma pessoa irritada, pois não há paz dentro de si. Se torna uma pessoa ansiosa, pois quer compensar seu vazio interior, sua infelicidade, sua mágoa (muitas vezes inconsciente) com sensações vindas da matéria (como excesso de comida e consumo excessivo de bens materiais) ou sensações criadas artificialmente por substância que lhe ajudam a fugir da realidade. Também podem se tornar excessivamente egoístas e aprender a manipular mentes sentimentos, usar pessoas, iludir as demais com o fim de obter tudo aquilo que pensa que lhe fará feliz.

Nem todas as pessoas farão tudo isso ao mesmo tempo e nem todas que agem de pelo menos uma dessas formas o fazem de forma consciente. Quando não sabemos como lhidar com a tristeza, a frustração, a rejeição, podemos criar os mais complexos e variados mecanismos de defesa dentro de nós. Hoje eu penso que a maldade é nada mais que a pura ignorância do ser sobre si mesmo, sobre quem é e sobre o que sua vida representa no universo.

Não somos maus, somos apenas ignorantes. A ignorância é um caminho bem mais fácil do que o conhecimento, principalmente sobre o conhecimento mais complexos de todos: o conhecimento de si mesmo.

Então eu vou simplificar para quem ainda não entendeu: nós somos a vida que existe aqui e agora. Nós somos o que quisermos ser, pois nós podemos ser tudo o que quisermos. Seremos livres, ser não nos prendermos a estereótipos, aos bens materiais, psicologicamente a ninguém e tivermos consciência de que somos merecedores de respeito por parte dos demais. Seremos tristes se assim nos permitirmos ser. Seremos egoístas se agimos mais pensando em nós do que no próximo e não respeitarmos as individualidades de cada um, impondo sempre as nossas regras. Seremos maus se optarmos por agir sem respeitar os demais. Mas, com absoluta certeza, seremos felizes se agirmos com respeito, compaixão, não fizermos aos outros o que não gostaríamos que fisessem a nós e se lutarmos contra os nossos defeitos.

O resto, as outras proibições, são apenas consequência da doença da ignorância de como viver e ser feliz.


sexta-feira, 31 de outubro de 2008

A Palavra

Seja responsável com suas palavras, pois elas contém a energia do seu pensamento, sejam boas ou ruins.

Eu tive um namorado que constumava dizer para eu parar de falar em energia. Confesso que volta e meia lá vinha eu com esse papo, mas o que o incomodava mesmo é que ele não acreditava no poder das palavras e na energia que emana delas, dos nossos pensamentos e dos nossos sentimentos (tomara que com os últimos acontecimentos ele finalmente se dê conta disso).

Tudo no universo é energia. Por conseqüência, a palavra também é energia. A energia pode estar condensada ou não. Se condensada, se transforma em matéria e o resultado é tudo aquilo que podemos enxergar e tocar. Contudo, essa mesma energia pode estar em uma forma muito sutil e não é porque a gente não consegue vê-la que ela não existe. Além de existir, pode causar muita influência sobre nós.

Ser impecável com a palavra é a maneira de nos educarmos contra a energia negativa que podemos produzir. Não cometer pecados, ou seja, erros. Nós erramos com a palavra ao falar de forma pejorativa de algo ou de alguém, ao xingar, ao expressar raiva, rancor e mágoa, ao criticar de forma que não seja construtiva. É importante termos consciência de que nossas palavras têm o poder de fazer bem ou mal a quem nos ouve, àquela pessoa da qual estamos falando e, principalmente, a quem fala.
Você já percebeu que uma pessoa que fala muito da vida alheia, principalmente mal, é uma pessoa pesada? Você já constatou também que quando uma pessoa fala de alguém o tempo todo essa pessoa parece ter uma idéia fixa? E você já percebeu que às vezes, quando alguém está muito nervoso ou de muito mal humor, se expressando demais com suas palavras doentes e pesadas, isso lhe faz mal? Isso acontece porque nós, seres imperfeito que vivemos nesse planeta, ainda nos encontramos sintonizados com emoções em desequilíbrio. Nossa aura e nosso corpo emocional estão cheios delas, todas criadas e atraídas pelos nossos distúrbios, que exteriorizamos através das palavras
Eu considero que um dos meus maiores desafios, como pessoa que pretende ser alguém melhor do que é hoje, é deixar de vibrar conforme as energias mais densas, a fim de deixar de atraí-las para mim. Dessa forma, pretendo me libertar do círculo vicioso que insiste em me aprisionar em medos, dores e angústias para viver minha vida de forma mais harmonizada, mais feliz, mais perto de Deus.
Para que eu esteja cada vez mais perto do meu objetivo, me cercar da energia do amor é fundamental. É assim que pretendo usar minhas palavras.

Dúvidas

Hoje um amigo me perguntou se é bom ter dúvidas. Aí eu falei: "depende do assunto. Mas como sei que você está me perguntando em relação à vida, especificamente sobre a vida sentimental, eu lhe digo que qualquer dúvida que ponha em xeque seu amor próprio é uma merda. Tomada uma decisão que lhe dói o coração, mas que seja justificada por seu amor próprio, não se deixe voltar atrás, senão as dúvidas tomarão conta da sua mente, do seu sossego, você desistirá de fazer o que é melhor para sua vida e, por fim, chorará muito."
Bom, acertei na mosca o mal que o afligia. O negócio é que parece que todo mundo que conheço está passando por um período de semenhante dor. A cada dia eu descubro mais e mais pessoas que se encontram atualmente nessa mesma cirscunstância sofrida, mas o bom é que todos procuram apoiar uns aos outros, como uma irmandade, mesmo que tenham se conhecido há poucas horas.
Dúvidas amorosas são um pé no saco. Tiram minha paz, me deixam desesperada e capaz de atitudes que não tomo normalmente. Fazem com que a gente esqueça de se amar para abrir mão de quase tudo que achamos importante para sermos felizes, em prol das vontades de uma única pessoa, mas que não nos trará o retorno que esperamos, pois a dúvida nos faz esquecer de que a alegria se encontra totalmente dentro de nós. Do externo, a única sensação boa que conseguiremos é aquela que vem da satisfação física, animal. É verdade que há sensações e sensações, pois as memlhores são aquelas que sentimos quando estamos com a pessoa de nossa afeição. Mas mesmo essas pessoas devem nos respeitar o suficiente para não permitir que deixemos de lado nosso amor próprio.
Contudo, o ser humano é muito egoísta. Se der uma brexinha, mesmo os mais bem intencionados vão aproveitar para estender seus tentáculos de poder, tudo em nome do amor profundo que este sente por você. Aí então... era uma vez uma relação bonita que poderia dar certo.

Adeus

Apesar das suas palavras
Apesar das suas juras de amor
Apesar das suas promessas de final feliz para sempre
Decidi que não posso te amar.
Descobri que a espera é causa de dor lancinante
E que a dor de quem ama é sofrida demais para saber esperar.
Apesar das lembranças
Apesar de ter sido feliz
Apesar da luz da esperança
Descobri que quem ama não espera para provar.
Descobri que o amor é grande demais para se esconder
Ou para ser encondido de todos.
Quem sabe amar não escode
Quem sabe amar declara seu amor a todos os ventos
Para que estes levem a sua mensagem para os quatro cantos
E todos saibam como é belo amar.
Quem ama, ama
Simplesmente ama
Não importam detalhes.
Contudo, descobri que por você
Estou abrindo mão do que é mais importante
Abrindo mão de quem eu sou.
Mas você me amou assim, do jeito que sou
e agora quer que eu mude
Continuando a ser a mesma pessoa.
Um antagonismo impossível de virar realidade,
pois nada permanece, tudo se transforma,
Portanto, mudar é o normal
E não mudar é irracional.
Apesar de te amar,
Para o meu próprio bem
Tenho que te guardar na lembrança
De um sonho que pouco durou
Mas que poderia ter durado para toda vida
Se tivéssemos a sabedoria de saber amar.
Mas quando os erros são muitos
E a mágoa do tamanho do mundo
Quase impossível confiar
Adeus meu amor,
E seja feliz.

domingo, 26 de outubro de 2008

Minha Essência

Minha alma é inquieta.
Algo dentro de mim não se contenta apenas em sentir.
Expressar o que sinto é uma necessidade premente como respirar ou beber água,
Senão morrerei de sede
Ou sufocada pelas emoções que transbordam do meu ser
Por isso escrevo
Por isso danço.
Escrevendo ponho em ordem o turbilhão de pensamentos que cruzam minha mente
E dançando, exprimo, por cada poro,os sentimentos mais profundos guardados no âmago do meu ser
E só assim me sinto viva.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Saber Amar (continuação de amar alguém)

Aos olhos do mundo, as pessoas não são o que pensam, mas são as suas ações, ou seja, são tudo aquilo que externam. Portanto, se você fala X, mas faz Y, as pessoas definirão quem você é pelo Y, pois na prática, essa é a sua atitude. Você é o que você faz.

Por isso, não adianta nada ter um sentimento e guardá-lo dentro de si mesmo. Nós ainda não temos o poder de ler pensamentos, portanto a melhor maneira de demonstrar quem você é e o que você sente é, além de falar, ter atitudes condizentes com o que se é falado.

Infelizmente, muita gente ainda não entendeu que existe uma grande diferença entre amar e expressar o amor. E expressar o amor é algo da maior importância (mais até do que dizer "eu te amo"), pois uma pessoa só se sente realmente amada por alguém quando esse alguém tem atitudes que externam esse amor.
É maravilhoso perceber que quem você ama não quer te esconder, faz questão de te apresentar a todos, que não se importa de te abraçar forte e de te dar um beijo suculento na frente de quem quer que seja. Melhor ainda quando essa pessoa quer conhecer a sua família e se esforça para ser simpática com seus amigos, porque sabe que isso te fará feliz.
Demonstrar amor passa pelo respeito à pessoa amada, às suas opiniões (pode até discordar, mas nunca criticar de forma agressiva), respeito pelos seus gostos, dar apoio quando for preciso (ao invés de criticar, pois tudo tem a sua hora), fazer certos sacrifícios desde que estes não exijam que você faça algo contrário às suas convicções, fazer pequenas surpresas só para ver como a pessoa vai ficar feliz... Demonstrar amor é a melhor forma de fazer a pessoa amada se sentir mais feliz e, por conseqüência, fazer de você uma pessoa mais feliz.
O amor é incondicional: quando há amor, esse ultrapassa todas as barreiras raciais, religiosas, de estilo de vida. Não é importante se a pessoa amada gosta de rock ou de pagode, se a pessoa tem tatuagem ou não: ama-se com a mesma intensidade e respeitando seu jeito peculiar de ser.
Respeito: eis uma palavra que tem tudo a ver com relacionamento a dois. Não basta amar, tem que saber respeitar a pessoa amada. Nenhum amor sobrevive sem respeito (mas esse é um assunto enorme e depois eu escrevo sovre isso).

Por um pouco mais de um ano, eu me relacionei com aguém que nunca me falou "eu te amo". Eu também não falava para ele, nós tínhamos nossas razões para isso. Mas eu sei que fui muito, mas muito amada, assim como ele também não tem dúvidas sobre os meus sentimentos de amor em relação a ele. Nosso amor foi intenso e muito, muito bom. Quando terminamos, houve uma longa conversa e ao final, nós nos abraçávamos com muito carinho e respeito um pelo outro. Contado desse jeito o leitor pode até duvidar das minhas palavras e das minhas impressões a respeito, mas ao conversar com meu terapeuta a respeito, tal profissional me falou: "ele te amou profundamente, só que simplesmente não agüentou mais a situação".

São o respeito e as demonstrações de afeto que tornamo amor visível aos olhos, palpável para o mundo.



domingo, 19 de outubro de 2008

As pessoas são como são... até que um dia resolvem se tornar pessoas melhores.

É isso aí. Ninguém muda ninguém. Ninguém tem esse poder, a não ser sobre si mesmo. Mas você pode me dizer: eu mudei por causa do(a) fulano(o), a culpa não foi minha, eu sou uma pobre vítima...! NÃO. Você permitiu que o fulano(a) tivesse poder sobre você. Nunca permita que ninguém tenha tanto poder sobre sua vida, pois com certeza a pessoa que necessita de ter esse poder vai acabar te magoando. E muito. Só egoístas, por mais que sintam amor por você, são capazer de querer te moldar ao seu próprio gosto sem se importar com sua essência. É aí que você começa a morrer aos poucos, sem nem saber porque.
Sair desse ciclo requer um trabalho árduo. Requer equilíbrio interior, humildade, muita vontade de ser feliz e a certeza de que a vida vale a pena. E é fazendo esse esforço que a gente começa a ser uma pessoa melhor, com menos defeitos.

Amar Alguém

Relacionamento amorosos são situações muito difíceis. Passada a fase do encantemento, nos ficamos cara a cara com as características que fazem dessa pessoa ela ser o que ela é. Passamos a enxergar além da empolgação inicial e começamos a ver que uma ou algumas daquelas características não são tão legais quanto a gente pessava que era. É a partir daí que a coisa se complica.
Quando eu era pequena, me via como uma linda princesa, que um dia acharia seu príncipe encantado e seria feliz para sempre. Ledo engano. Hoje sei que não existem príncipes nem princesas como nos contos de fadas, somos apenas seres humanos, somos seres imperfeitos tentando ser felizes na caminhada de nossas vidas rumo à perfeição.
Por sermos serem imperfeios, por conseqüência, nossa noção de amor também será imperfeita e terá variáveis tão grandes quanto a quantidade de pessoas nesse mundo. Uns acham que o amor lhes dá o direito sobre a vida da pessoa. Outras levam isso tão a sério que acham que têm o direito de apontar uma arma, de matar se seus anseios não forem correspondidos. Outras até dão certa liberdade, regulando apenas uma ou outra "coisinha", como "pedir" à pessoa amada para não ir a certos lugares, para se afastar de certas amizades, e se sentem até no direito de proibir que a pessoa objeto do seu amor faça algo que ela não goste, como uma tatuagem, um piercing, usar certas roupas...tudo em nome do amor. Será que isso é realmente amor?
Uns vão dizer que sim, que estão cuidando da pessoa amada para que ela não cometa erros, para que siga num caminho certo sem se perder ou se machucar nesse mundo tão perigoso, com pessoas tão mal intencionadas.
Particularmente, eu entendo que tais atitudes não são expressão do amor. Amor não se expressa tolhendo a pessoa amada. E como conseqüência, mais cedo ou mais tarde, tantas violações da individualidade irão tornar o relacionamento insustentável de tão infeliz que a pessoa que sofre tantas proibições vai se sentir. E sabe por que? Porque quanto mais tolhida, mais cobranças ela fará ao outro para compensar as coisas de que abriu mão e essa pessoa simplesmente não vai corresponder às expectativas, ainda que tente (o que na maioria dos casos não ocorre).
Continuo depois.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Strawberry Fields

Às vezes eu estou tão down que não sei o que fazer, aí vem aquela vontade de fugir para um lugar onde nada seja real... strawberry fields forever!!!
Mas quando penso um pouco mais, vejo que a vida seria muito chata se a gente pudesse fugir dos problemas e aflições sempre que quisesse com um estalar de dedos. E, sobretudo, ninguém, ninguém, poderia evoluir desse jeito. A verdade é que a vida tem um propósito principal: nos ensinar a sermos melhores, e em nosso estágio evolutivo, a melhor maneiro disso acontecer é através das agruras que passamos. Portanto, TOME VERGONHA NA CARA E APRENDA LOGO A SER GENTE PARA PARAR DE SOFRER, PORRA!!!!! Então, eu não vou mais sonhar em ir para strawberry fields, pois farei da minha vida um grande campo de morangos lindos, vermenhos, doces, suculentos...

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Instinto selvagem

Cuidado com seus desejos. Há desejos que, realmente, jamais devem ser despertados tamanha a possibilidade de se concretizarem... e de que sua vida vire de cabeça para baixo e você acabe se esborrachando numa parede de concreto que estava bem a sua frente, lá debaixo da ladeira que você descia vertiginosamente sem nem sequer se preocupar com o que via adiante, pois estava maravilhada demais com a sensação do vento batendo-lhe sobre o rosto, levando seus cabelos e te deixando em estado de euforia.

Infelizmente, um desejo visceral tomou conta de mim esses dias. Um desejo por aguém que não o merece, tamanha a canalhice dessa pessoa. O fato é que ele é o meu jeito de homem, ou seja, aquele que não precisa ser bonito, mas sabe exatamente criar situações, o que dizer o que fazer e tudo do jeito que faz brotar em mim uma vontade avassaladora de me tornar uma fêmea.

Para minha sorte (ou azar, sei lá) nada demais aconteceu. Melhor ficar como está.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

As pessoas e seus defeitos

Pois é, olha só quem veio me ligar dizendo que eu sumi. Eu não sumi, somente aprendi (a duras penas) a ter um mínimo de amor próprio para não ficar correndo atrás de quem não me dá valor. Disse que vai ligar novamente. Vamos ver no que vai dar...

Novo começo

Apesar de estarme sentindo em baixa, devo me lembrar de que hoje é um dia importante. Vou começar a servir em uma casa que está me sendo muito útil na minha busca de ser uma pessoa melhor. Tenho muita fé e novas esperanças em me tornar uma pessoa mais calma, com menos defeitos e mais feliz.

Buscando minha força interior

Cansaço e muita esperança. Estou arrumando forças para continuar e realizar tudo aquilo que pretendo. O cansaço mental é grande e me deixa sem noção do que devo fazer primeiro. Contudo, a fé em Deus e nas minhas capacidades não me deixa esmorecer. Por isso estou aqui, colocando minhas emoções para fora, como uma forma de organizar a mente para conseguir trabalhar e tranformar meu esforço em algo útil.