segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Plutão em Capricórnio na Casa 1 – Colocando o Lixo Emocional para Fora e Aprendendo com nossos Erros

Eu creio em astrologia. Creio, mas nunca fiz um mapa astrológico. Primeiro porque é um bem cujo preço não pode ser suportado pelos meus bolsos (não que o valor cobrado não valha o trabalho do astrólogo, não estou discutindo isso), e segundo porque ainda não encontrei alguém que me inspirasse confiança o suficiente para me fazer ter coragem para desembolsar vultosa quantia, sendo que muitas vezes as previsões pareçam ser, digamos, fruto de uma adivinhação qualquer. Mas essa semana eu soube por fonte fidedigna (e que me disse de graça, sem intenção alguma de me cobrar por isso, uma alma caridosa) eu soube por fonte fidedigna e dona de uma sabedoria respeitável (e que me disse de graça, sem intenção alguma de me cobrar por isso, uma alma caridosa) uma informação preciosíssima para as pessoas do signo de Capricórnio ou cujo ascendente seja Capricórnio. Como de graça veio, de graça também vou dividi-la, então lá vai.

Atenção minhas queridas amigas capricornianas e demais capricornianos ou pessoas com ascendente nesse signo: Plutão está nesse momento entrando na casa 1 do signo de Capricórnio. Fui então pesquisar sobre o assunto e então descobri que na astrologia, Plutão representa as fases de transformação que o ser humano atravessa na vida, estando associado à complexidade e à situações decisivas, onde a pessoa é forçada a encontrar a resolução sozinha. Traduzindo: nas relações pessoais, será um período onde o todo o lixo emocional que guardamos em nosso inconsciente vai aflorar para o consciente a fim de proporcionar a reflexão sobre tais sentimentos e, por conseqüência, uma transformação para melhor. Traduzindo mais ainda, os capricornianos terão oportunidades para colocar para fora aquilo que estão segurando dentro de si há sei lá quanto tempo, pirar na batatinha, jogar a merda no ventilador, errar (muito) feio e depois avaliarem os seus erros, tomarem vergonha na cara e consertarem seus desvios de comportamento. E serem mais felizes.

Pois bem, escrevi essa semana sobre uma angústia que passei. Ao comentar de forma genérica sobre o assunto com minha terapeuta, ela então me revelou essa pérola de informação. Disse que seu ascendente é Capricórnio e que, portanto, também sofre as mesmas influências das pessoas desse signo. Disse-me ainda que ela também passou num dia desses por uma situação na qual ela não reagiria normalmente da forma enfática que reagiu e se tocou que isso poderia estar acontecendo por causa da tal influência de Plutão. Por fim, ela me aconselhou a analisar o que dentro de mim poderia ter causado tal reação para que eu avaliasse minhas ações e então ajustasse o que fosse necessário.

Assim sendo, eu que antes achava que estava coberta de razão, mas que apenas tinha exagerado na reação, pautei minha reflexão sob a ótica de que eu estava realmente errada em agir daquele jeito. Raciocinando dessa forma, descobri que fui uma idiota. Descobri que fui insegura e que me deixei dominar pelo ciúme. Descobri que cometi o mesmo erro que muito já cometeram comigo diversas vezes, o erro que pode fazer desmoronar o mais sublime dos sentimentos. Por causa do ciúme, me coloquei na egoística posição de vítima da insegurança. Pirei na batatinha e explodi o pote de maionese.

Mas por que eu, que sofri tantas vezes por causa do ciúme na maioria dos meus relacionamentos anteriores, fui logo cair na mesma armadilha? Por que eu não parei antes de errar? Por que eu não vi o erro? A resposta não foi nada bonita.

Errei porque descobri que estou com esse defeito entranhado em mim. Não sei qual a razão, mas ele está ali e sempre esteve, só esperando uma oportunidade para aparecer. Não havia aparecido antes porque o sofrimento foi grande demais para que eu me desse conta de que tinha a capacidade de cometer o mesmo erro.

Ao me dar conta de que eu fui tão vil quanto os outros foram comigo eu chorei. Chorei por reconhecer a existência de uma parte ruim do meu ser. Tomei consciência de que eu não sou a pessoa tão boazinha assim que eu pensava ser. Percebi que era capaz de magoar uma pessoa muito querida e amada por medo de perdê-la, exatamente do mesmo jeito que fizeram comigo antes.

Fiz o que fiz porque tive medo de ser enganada. Não tenho medo de ser deixada, de ser trocada, mas medo de ser traída. Mas temos a obrigação de dominar os nossos medos. Medo nenhum justifica atitudes equivocadas.

Depois de enxugadas as lágrimas e recuperada a calma, me lembrei que um relacionamento se baseia antes de tudo em confiança. É simples: quem ama confia. Se não confia, não sabe amar, então vá aprender a confiar antes de se meter num relacionamento a dois, porra.

Se eu escolhi ficar com essa pessoa é porque lhe dei meu voto de confiança e ela não precisa provar a mim o tempo todo que não vai me enganar. Não vou permanecer numa relação onde eu ache que não possa confiar na pessoa. Se eu não puder confiar não vou cobrar nada, apenas desfazer o relacionamento. E se eu confiei, não vai ser um momento (ou dois) de insegurança que vai (vão) me fazer pirar. Simplesmente vou respirar fundo, limpar a minha mente e organizar meus pensamentos. A calma e a segurança virão como conseqüência do meu amor próprio e do amor que tenho por essa pessoa. Que seja eterno enquanto dure.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

A Angústia da Indefinição

Situações indefinidas me causam um desconforto imenso e por isso não consigo lhidar bem com elas. Eu entendo que quando a gente quer algo de verdade, e principalmentese o que a gente quer envolve outra(s) pessoa(s), a ambiguidade gera uma situação de indefinição, dando margem à interpretações negativas e insegurança. Como tento pautar minha vida tratando as pessoas a minha volta com a consideração que eu gostaria que eles tivessem por mim, quando estou num relacionamento ou numa situação de grupo, faço questão de deixar minha posição muito clara para todo o mundo, a fim de evitar a tal da ambiguidade.
Mas hoje eu me vi numa situação ambígua. E me senti deveras desconfortável. E isso aconteceu pela internet. Acho engraçado, no mínimo curioso, o fato de as pessoas quererem usufruir o lado bom dessa ferramenta de comunicação, mas não se tocando de que se você mescla sua vida real com sua vida virtual, as regras de relacionamento com terceiros e com o resto do mundo se estendem para a segunda.
Vejam bem, não estou falando de assumir um personagem virtual, mas de ser você mesmo. Estou falando da internet como um canal de comunicação da vida real, de quem a gente é ou ao menos pensa que é. O mais importante nisso é a forma como você se mostra às pessoas do seu relacionamento interpessoal e ao resto do mundo.
Então, é muito chato, e pode ser muito constrangedor, quando uma pessoa importante na sua vida dá margem à interpretações ambíguas sobre a sua posição na vida virtual dela. Terceiros que observam podem levar isso para a vida real. E, ao menos na minha opinião, tudo o que dá margem a mais de uma interpretação tem urgência em ser definido.
Angustiada, procurei a única pessoa que poderia me dar uma resposta, qualquer que ela fosse. Qualquer resposta, qualquer indicação serviria, ainda que fosse um "é, temos que conversar a esse repeito", mas torcendo avidamente para ser um "peraí, não é nada disso, você está exagerando".
Liguei, mas o momento não era propício para conversa. Não conseguindo esconder os sentimentos ruins que tomavam conta de minha mente, pedi um retorno da ligação o qual foi combinado para mais tarde. Mas que até agora não aconteceu. Apenas a ausência. Apenas o silêncio.
A cada minuto que passava a angústia gerada pela indefinição aumentava a passos galopantes, até que não consegui me conter e enviei uma mensagem virtual contado o que se passava na minha mente. Será exagero meu? Será que tudo não passa de um equívoco da minha parte e estou dando importância demais a algo que não quer dizer nada? Somente uma pessoa tem a resposta, mas ela não teve a consideração de entrar em contato (como diz o ditado, pimenta nos olhos dos outros é refresco).
Fui dormir tentando mudar a direção dos meus pensamentos. Mas como poderia dormir havendo uma questão tão importante assombrando a minha existência? Deitei em posição fetal como sempre faço, mas dessa vez procurando um abrigo para me esconder da dor que tomava conta de mim.
Na tentativa desesperada de manter a calma, peguei os dois livro que mais busco nos momentos difíceis e os coloquei junto ao meu plexo solar, para que toda a sabedoria contida neles pudesse ser transmitida por osmose através desse chakra, ao mesmo tempo protegendo-o dos sentimentos angustiantes que não saíam de minha mente. Assim adormeci.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Saber amar (de novo, mas é diferente)




Nessa vida eu passei por experiências que me ensinaram a dar muito valor ao aqui e agora. Aprendi a dar valor aos momentos felizes que temos e as oportunidades de aproveitar o tempo passado ao lado da família e dos amigos verdadeiros. Aprendi a dar valor às pessoas a nossa volta e a me lembrar com muito mais força das atitudes maravilhosas de apoio, amizade e amor do que das suas atitudes erradas.

Por essa razão, às vezes tenho dificuldade em lidar com o homem por quem estou apaixonada. Eu já me arrependi antes por não ter demonstrado de forma adequada o quanto a companhia de uma pessoa querida me fazia me sentir feliz, e depois de ter sofrido um acidente de carro o qual eu posso dizer que foi uma oportunidade para nascer de novo, passei a vivenciar a cada dia de minha vida a frase "é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã", pois eu poderia não ter tido um amanhã.

Eu vivo com vontade. Com vontade de aproveitar cada momento do meu dia sendo feliz. Aproveito cada oportunidade para dizer as minhas amigas que as amo e que reconheço o presente que é poder estar ao lado delas. Agradeço minha mãe por tudo o que ela fez por mim, até suas atitudes equivocadas, pois sei que tudo o que ela fez foi por amor, mesmo que não tenha tomado a atitude mais acertada. Encho a paciência do meu filho, demonstrado o quanto eu o amo e o quanto sua presença na minha vida me faz feliz. Agradeço toda semana aos mestres de luz pela oportunidade de trabalhar na obra de Deus e a ajudar àqueles que nos pedem ajuda, assim como um dia eu pedi e continuo a pedir. E quanto ao meu amado, aproveito cada segundo ao seu lado desejando que fosse eterno, como se fosse o último, pois a verdade é que isso realmente pode acontecer de ser.

A vida me ensinou que temos a chance de ser mais felizes se nos permitirmos sentir plenamente nossos sentimentos e é assim que eu vivo, mas parece que faço parte de uma minoria incompreendida.

Não vou dizer que a culpa é dos homens. Mulheres não são melhores que os homens nem vice-versa. Parem de transformar tudo em guerra dos sexos! A culpa é das p-e-s-s-o-a-s! São as pessoas, sejam homens ou mulheres, quem escolhem viver suas vidas do jeito que vivem. São as pessoas quem decidem o quanto irão amar a si mesmas e o quanto irão demonstrar aos seus queridos e ao mundo o que pensam e o que sentem. Suas atitudes falarão por vocês exatamente o que querem que os outros saibam. E o que não for dito, o que permanecer apenas em sua mente, não poderá ser lido nas entrelinhas se houver a possibilidade de interpretação ambígua.
Quer que a pessoa amada tenha certeza absoluta de que você a ama? De que você a considera uma pessoa importante? Então não tenha receios de ser claro em suas palavras e suas atitudes. Diga para ela que a ama, o quanto a ama. Declare o mesmo na frente de todos e corrobore suas palavras com ações não só entre quatro paredes, mas aos quatro cantos.

Sem falsa modéstia, sei que a minha estrela brilha muito forte. Mas também sei que nem todos têm a capacidade de senti-la, pois seus sentidos estão encobertos. E por causa disso, essas pessoas não conseguem perceber o quanto elas também podem brilhar e serem muito mais felizes do que são agora. Não percebem sua própria capacidade de fazer do mundo um lugar melhor para si mesmas e para as pessoas que amam. Uma pena.

Intensidade

Sou uma pessoa intensa. Tenho sentimentos dentro de mim que muitas vezes não cabem no meu coração. Eles simplesmente transbordam e tomam conta da minha mente e do meu ser e aí não consigo pensar em mais nada. Não consigo cumprir minhas tarefas, não consigo mais estudar ou trabalhar. Por isso preciso escrever. Por isso necessito dançar.
Sempre fui assim, como um barco à deriva no mar sendo levado pelos ventos do turbilhão de sentimentos que tomam conta de mim, deixando que a correnteza me levasse como fosse dona do meu destino. Todavia, hoje em dia nem tanto. Não me deixo mais me levar pela correnteza, pois eu descobri o poder que tenho para segurar o leme e fazer eu mesma a minha rota. Nunca mais vou deixar que outras pessoas façam isso por mim. Não delego esse poder a mais ninguém, não permito que isso se repita.
Quanto aos ventos, ahhh, os ventos, os sentimentos. A vida também me ensinou a manejar as velas para controlar o vento e fazer bom uso deles. O único problema é que às vezes eles são intensos demais para que eu consiga controlá-los da forma que eu gostaria...
E quando os sentimentos são intensos demais, há duas saídas: ou aproveitar e viver com intensidade ou ficar quieta até eles se acalmarem. mas eles podem ser intensos e alegres ou intensos e tristes. Por isso, antes de tomar qualquer decisão é preciso saber onde tais ventos irão me levar. Para tanto, penso dez vezes, se for necessário, antes de agir. E ajuda muito escrever. Escrevo para colocar a mente em ordem e saber o que fazer, como reagir. Penso muito para ter a certeza de que fiz o melhor que eu podia naquela ocasião para que corresse tudo bem. Por isso é que não tenho o mal costume de me arrepender dos meus atos. Procuro me assegurar de que não estou fazendo nada de ilegal ou que possa prejudicar ou ferir alguma pessoa. Não quero mais repetir os erros de antes. Sei que aprendi bastante com eles e não pretendo repeti-los. Se foi imoral... bem, aí é outra estória.
E mais tarde, num dia qualquer, uma música especial tráz à tona tudo o que eu senti naquele momento que já passou. Aí então, é a hora de dançar.
Titulo da Música: Soul
soul, soul, soul, soul, soul
a minha alma agita
vou, vou, vou, vou, vou
minha garganta canta ou grita

quero te falar na minha canção
coisas que habitam o meu coração
quero respirar, voar no seu ar
quero largar da solidão
te dizendo quem sou
soul, soul, soul, soul, soul
a minha alma agita
vou, vou, vou, vou, vou
minha garganta canta ou grita
eu não quero conta de chegar
quero chegar junto com você
nem quero saber se o tempo passar
sei que um dia desses você vai entender
quem eu sou